sexta-feira, 23 de julho de 2010

Framboesa


Classificação Científica


Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Rosaceae

Género: Rubus
                                                       
Espécie: R. idaeus

Nome binomial: Rubus idaeus



FAMÍLIA: Rosáceas

NOME CIENTÍFICO: Rubus idaeus

NOME POPULAR: Framboesa, framboeseira, frambueso (espanhol), raspberry (inglês)

A framboesa (Rubus idaeus) é frequentemente confundida com a amora (Morus sp). De aroma suave e adocicado, este fruto é utilizado para diversos fins, inclusive na indústria cosmética. Diferente da amora, a framboesa possui um fruto oco e, além disso, seu cultivo é mais delicado. É necessário que a planta seja submetida a pelo menos 700 horas por ano a temperatura inferior a 7 °C. A framboesa também se caracteriza por ser um pouco mais rasteira que a amora. Mesmo assim, não se recomenda a formação de parreiras, já que ela só produz nas extremidades do ramo. Deixá-la crescer no canteiro, desde que obedecidas as indicações de poda e desbaste, é a melhor solução para se obterem mais frutos. Outra recomendação importante para manter regular a produção é não deixar mais de 5 a 7 hastes por planta. Desse modo, conseguem-se frutos de maior tamanho.

PARTE USADA: Folhas e frutos



PRINCÍPIO ACTIVO: Nas folhas há ácido tânico, ácido láctico, ácido succínico e ácidos não saturados, e nos frutos há a pectina, glicose e ácidos de fruta. As sementes secas ao ar obtém-se 13,5% de um óleo pouco espesso e de cor verde amarelada. A fruta possui frutose. Vitaminas B1, B5 e C e sais minerais



PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS: Antiinflamatório bucal, antidiarréico, prisão de ventre, reumatismo, problemas intestinais



DESCRIÇÃO BOTÂNICA

A framboeseira é uma planta arbustiva, caule erecto, ramos armados de acúleos (acúleos – são espinhos facilmente destacáveis, semelhante aos da roseira), folhas compostas de 3 a 5 folíolos, flores brancas. Os ramos são conduzidos em suportes de arames, colocados a 0,60, 1,10 e 1,70 metro do solo, sistema esse conhecido como espaldeira.

Os frutos maduros são aromáticos, adocicados, comestíveis, de coloração rosa-vermelha ou, raramente, variedades com produção de frutos com cores brancas, amarelas ou roxas.

O que denominamos de fruto, é um agregado de 75 a 80 pequenos gomos, onde cada gomo constitui um fruto verdadeiro


Como cheira a framboesa ? Leia mais na página AROMAS FRUTADOS


exemplo: LES PLAISIRS NATURE - Framboesa biológica

é uma excelente gama de produtos para o corpo da marca Yves Rocher.

(Fontes: Fitomedicinapopular.blog / Wikipedia)

domingo, 18 de julho de 2010

BAMBU

O Bambu é originário da Índia, nascendo até mesmo espontâneamente.


O nome científico é Bambusa arun-dinacea (Arundo bambos, L., Bambos arundinacea, Retz., Bambusa arundo, Klein e Nees, B. orientalis, Nees).

Conhecido pela sua versatilidade, o bambu ganha espaço na indústria cosmética em produtos que levam o seu extracto. Rico em aminoácidos, minerais e vitaminas A, B e C, tem propriedades restauradoras e hidratantes que cuidam muito bem, tanto do cabelo como da pele (gama duche/banho FRAICHEUR VÉGÉTALE de Yves Rocher, por exemplo)


O rizoma do Bambu é um diluente e muito eficaz no tratamento de doenças da pele, a seiva é adocidada e também é usada em medicamentos.

Bambu (broto)

A medicina ocidental agora sabe dos ricos nutrientes encontrados no broto de bambu: proteína vegetal, fibras, aminoácidos, cálcio, fósforo, vitaminas B1, B2 e C. A medicina chinesa já sabe há mais tempo que o consumo regular de brotos de bambu ajuda na digestão, estimulando os movimentos peristálticos do estômago e intestino, previne e cura doenças cardiovasculares e câncros e abaixa a gordura e a pressão sanguínea.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

CHÁ VERDE

Camellia sinensis - Planta perene, do tipo arbustiva, pertencente à família das Teáceas (Theacea), é originária do sudeste asiático.

As folhas mais jovens e os gomos da Camellia sinensis - parte da planta utilizada na produção do chá comercial - são cobertos por uma fina cobertura branca e sedosa, semelhante a uma penugem que, mais tarde, desaparece. Ao que se sabe, é esta cobertura que dá origem ao nome pelo qual é conhecido o gomo terminal: "pekoe", da palavra chinesa pak-ho, que significa cabelo ou penugem.

As flores da planta são pequenas, brancas, geralmente com 4 ou 5 pétalas, aromáticas e aparecem nas axilas das folhas em grupos de 2, 3 ou 4. O fruto é uma cápsula com 2 ou 3 cm de diâmetro. Dada a grande dispersão que a planta sofreu desde o início do seu cultivo até aos nossos dias e a livre hibridação entre os vários tipos geográficos, não tem sido fácil para os botânicos a descrição das variedades existentes.

As mil e uma virtudes do Chá Verde

As virtudes medicinais do chá são de conhecimento milenar, especialmente o seu efeito estimulante. Mas hoje, a ciência comprova as suas propriedades terapêuticas e cosméticas (perfume e gama duche/banho FRAICHEUR VÉGÉTALE de Yves Rocher, por exemplo). E isso está acontecendo com o chá verde (também conhecido como banchá), considerado actualmente um aliado da saúde por ser rico em flavonóides - substâncias antioxidantes que ajudam a neutralizar os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular precoce. Também está comprovado que o chá verde ajuda a diminuir as taxas de colesterol e activa o sistema imunológico. As virtudes do chá verde na prevenção do câncro, já muito divulgadas actualmente, vêm do facto de que ele é rico em bioflavonóides e catequinas, substâncias que bloqueiam as alterações celulares que dão origem aos tumores.

 A Lenda do Chá

Conta uma lenda chinesa que no ano 2737 a.C., o imperador Shen Nung descansava sob uma árvore quando algumas folhas caíram numa vasilha de água que os servos ferveram para beber. Atraído pelo aroma, Shen Nung provou o líquido e adorou. Nascia aí, o chá.

É bem provável que essa história nem seja verdadeira, mas dá um ar romântico à origem de uma bebida conhecida mundialmente. Esta lenda é divulgada como a primeira referência à infusão das folhas de chá verde, provenientes da planta Camellia sinensis, originária da China e da Índia. Na verdade, o primeiro registro escrito sobre o uso do chá data do século III a.C. O tratado de Lu Yu, conhecido como o primeiro tratado sobre chá com caráter técnico, escrito no séc. VIII, durante a dinastia Tang, definiu o papel da China como responsável pela introdução do chá no mundo.

No inicio do séc. IX, a cultura do chá foi introduzida no Japão por monges budistas que levaram da China algumas sementes. A cultura teve êxito e desenvolveu-se rapidamente. O chá experimentou nestes dois países - China e Japão - uma evolução extraordinária, abrangendo não só meio técnico e econômico, mas também os meios artísticos, poéticos, filosóficos e até religiosos. No Japão, por exemplo, o chá é protagonista de um cerimonial complexo e de grande significado.

A chegada do chá à Europa não foi rápida. As referências mais antigas que se encontram na literatura européia a respeito do chá são atribuídas a Marco Pólo, no relato da sua viagem, e ao português Gaspar da Cruz, que teria citado o chá numa carta dirigida ao seu soberano. Já a sua introdução no continente europeu ocorreu no início do séc. XVII, em função do comércio que então se estabelecia entre a Europa e o Oriente. Ao que parece, foram os holandeses que levaram pela primeira vez o chá à Europa, intensificando o seu comércio, mais tarde desenvolvido pelos ingleses.

Em Inglaterra, o seu consumo difundiu-se rápidamente, tornando-se uma bebida muito popular. Essa popularidade estendeu-se aos países com forte influência inglesa, primeiramente aos Estados Unidos, depois à Austrália e Canadá. Hoje, o chá é a bebida mais consumida em todo o mundo.

(Fonte: Jardimdeflores.com)

CEDRO











A árvore atinge os 30 metros de altura, vive mais de mil anos e resiste a danos causados por insectos.

Os antigos egípcios usavam o cedro como conservante e para embalsamar, bem como na produção de cosméticos e de incenso. O cedro é muito usado em colónias, loções e gamas para o duche/banho (FRAICHEUR VÉGÉTALE Yves Rocher, por exemplo ).


Possui aroma amadeirado doce



Propriedades do cedro

Acalma os nervos e estimula a circulação. Equilibra a oleosidade produzida pelas glândulas sebáceas, é antifúngico, empregado em distúrbios renais (cistite e nefrite), da pele (psoríase, alergias, etc).

Bom fixador de perfumes. Usado também em dores das articulações e tendões. É suave e levemente calmante. Útil em casos de irritabilidade e insônia..

VERBENA



Nativa da América do Sul, a verbena é uma planta que contém flores bem pequenas de cores azuis, violetas, vermelhas e brancas, bem agrupadas, formando um bouquet.
Na medicina alternativa, as folhas e flores são conhecidas por terem propriedades que incluem ação afrodisíaca, calmante, digestiva e diurética. Como floral, a verbena é indicada para pessoas ansiosas e por quem anseia por justiça.
Além disso, a planta é usada como condimento para alguns alimentos, principalmente em peixes, por causa de seu leve aroma e sabor cítrico, bem parecido com o do limão. Já a flor é usada para aromatizar cafés e chás ou para preparar o próprio licor de verbena.
A indústria da beleza também já conhece os benefícios da verbena, cujo extracto é reconhecido pelas propriedades refrescantes e tranquilizantes, bem como pela fragrância intensa, algo citríca.

Para produzir o extracto de verbena, a planta é colhida de Maio a Julho, antes do florescimento das flores. As folhas são removidas e secas longe da luz e depois colocadas em uma mistura de álcool.
Pronto, o extracto já pode ser usado nos mais variados tipos de produtos de beleza, por exemplo na linha FRAICHEUR VÉGÈTALE (Yves Rocher, aroma 'revitalizante', ideal para ele)

A Verbena é conhecida pela espécies Verbena officinalis (variedade européia) e Verbena hastata
(variedade americana). Também é conhecida como Erva-Santa, Erva-Sacra, Erva-da-Cruz, Ma Bian Cao
(chinês), dentre outros. Pertence a família das Verbenaceae
Algumas Indicações da Verbena: acne, anorexia, ansiedade, apendicites, contusões, depressão, eczema,
enxaqueca, insónia, nervosismo, tensão pré-menstrual (TPM).
A verbena também é usada como Remédio Floral de Bach.

ARNICA


Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Subfamília: Asteroideae
Tribo: Heliantheae
Subtribo: Madiinae

             Género: Arnica

Arnica é um gênero de aproximadamente 30 espécies de plantas perenes, herbáceas, que pertencem à família das Asteráceas (Asteraceae). O nome arnica significa pele de cordeiro, aludindo ao tato de suas folhas, suaves e peludas.


Este gênero circumboreal e montanhoso floresce em sua maioria nas regiões temperadas da América do Norte ocidental. Duas espécies são originárias da Eurásia (A. angustifolia e A. montana).


É muito apreciada em cremes para cuidar as mãos e unhas ( ARNICA ESSENTIEL Yves Rocher, por exemplo). Para além de ser usada em cosméticos  também é uma planta medicinal.Tem as propriedades seguintes:


É analgésica, antiinflamatória, estimulante, tônica.


Trata contusões, distensões musculares, dores musculares, articulares, reumáticas, de entorse, de contusões, ferimentos, edemas, hematoma, inflamações, inchaço, traumatismos.


sexta-feira, 9 de julho de 2010

Flor de Laranjeira



Reino Plantae

Divisão Magnoliophyta

Classe Magnoliopsida

Ordem Sapindales

Família Rutaceae

Gênero Citrus

Espécie C. x sinensis - Nome binomial Citrus x sinensis


A flor de laranjeira alva e perfumada, significa pureza, virgindade, noivado e casamento. Antigamente as noivas usavam grinaldas de flores-de-laranjeira, e nos nossos dias incluiem frequentemente essas flores no bouquet do ‘grande dia’.

O oléo de Bergamota extraído da flor de laranjeira (Citrus aurantium var. amara ou Bergamia) é muito usado em perfumaria, e, segundo a aromaterapia, com os benefícios seguintes:

A nivel mental/emocional - ajuda a normalizar distúrbios alimentares, sendo por isso útil em casos de anorexia e bulimia. Tem um efeito calmante sobre o sistema nervoso, podendo ajudar em casos de ansiedade, depressão e tristeza, elevando o estado de espítiro em geral. Muito útil em casos de exaustão, em consequência de tensão prolongada ou para quem esteja a convalescer de problemas psicológicos ou físicos.
Como cheira? O aroma é fresco e citríco (muito agradável, relaxante, sobretudo no calor do Verão).
Lenda da Rapariga das Laranjas (Açores)

« Segundo a lenda, a rapariga era uma jovem que vivia perdida na solidão, no temor e nos sonhos. No seu imaginário, passava os dias à espera de um dia reencontrar o seu querido príncipe encantado, que as adversidades da vida um dia levaram para longe de si.

Dada a sua tristeza, os deuses compadeceram-se dela e levaram-na a que fosse consultar um oráculo no sentido de proceder à procura de conselho e ajuda. Levada pelas intenções divinas, ela assim fez. Durante a sua consulta ao oráculo, a sibila, com a sua sapiência, ternura e simpatia, arrancou-a ao seu marasmo e levo-a para outro lugar, para um sítio mais bonito e luminoso, onde a Menina das Laranjas poderia ser de novo erguida como do nada fosse, com o nascer de uma obra de arte.

Depois de ter saído do marasmo em que se encontrava, a Rapariga das Laranjas percebeu que nenhuma das portas que a assombravam, que a rodeavam e que julgara fechadas para sempre, tinham qualquer fechadura. As portas abriam-se simplesmente à sua aproximação.

Pôs-se a deambular pelos caminhos que se encontravam por detrás das portas, até que ao chegar-se a uma dessas portas encontrou caída no chão uma bela laranja coberta de ouro. Admirada, juntou a laranja para não mais a largar, de tal modo ficou maravilhada com o fruto. Desse esse dia para a frente, a Rapariga das Laranjas nunca mais parou de procurar o laranjal mencionado pela sibila durante a consulta ao oráculo que lhe revelara existir um esplêndido laranjal, local de onde teria vindo a laranja que encontrara.

A Rapariga das Laranjas deu início a um longo caminho na tentativa de encontrar o laranjal, que era tido por ser o mais sublime e paradisíaco lugar que alguma vez sequer imaginara ou sonhara encontrar. Quando finalmente o encontrou, sentiu-se livre e segura, da laranja de ouro que sempre conservara na mão imanou uma luz que lhe permitiu ver a presença subtil do seu amado príncipe que há muito se ausentara. Pode de novo e finalmente voltar a acreditar no amor.» (Fonte: Wikipedia.pt)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Lilás

 


Nome Científico: Syringa vulgaris

Nome Popular: Lilás, Lilás-comum

Família: Oleaceae


Divisão: Angiospermae

Origem: Europa e Ásia

Ciclo de Vida: Perene

O lilás é um arbusto lenhoso e decíduo, muito apreciado por causa das suas flores belas e muito perfumadas. Planta de grande porte, alcançando de 3 a 7 metros de altura. O caule é ramificado, com casca castanho-acinzentada e lisa nos exemplares jovens ou sulcada e descamante nos mais velhos. Das raízes de exemplares adultos podem surgir bortações à distância, formando pequenos bosques ao longo de muitos anos. As folhas são simples, opostas, ovais a cordiformes e de cor verde. As inflorescências surgem na primavera e são do tipo panícula, muito vistosas, com numerosas flores de fragrância única, de cor lilás ou branca, de acordo com a variedade. O fruto é seco e do tipo cápsula, com duas sementes aladas.

No paisagismo o lilás é bastante versátil, acrescentando romantismo, delicadeza e perfume a qualquer jardim. Torna-se uma bela arvoreta quando podado de forma a ficar com caule único, assim, o lilás pode ser utilizado isolado ou em grupos. Deixado em sua forma arbustiva presta-se para a formação de maciços e cercas-vivas informais.

O perfume do lilás é feminino e romântico, e, segundo a aromaterapia, os benefícios inerentes a esta fragrância são: acção purificante, efeito suavizante, calmante, harmonizante. Saiba mais aqui.
A cor lilás é a junção da transcendência do azul com a energia do vermelho. O lilás também está muito ligado à magia e representa uma cor mistica e sentimental.

domingo, 4 de julho de 2010

Peónia



Nome Científico: Paeonia officinalis


Nome Popular: Peónia.

Significado: Timidez e símbolo de abundância na China.

Família: Paeoniaceae. Divisão: Angiospermae. Origem: Ásia, Sul da Europa e Oeste da América do Norte. Ciclo de Vida: Perene

A classificação antiga inseria o gênero Paeonia na família Ranunculaceae, no entanto actualmente ela apresenta uma família própria: Paeoniaceae. O gênero Paeonia comprende cerca de 80 espécies, entre plantas herbáceas e lenhosas. Ocorrem também diversas variedades resultantes de hibridizações e seleções de peônias, principalmente na China, onde é muito popular como planta ornamental, sendo considerada um símbolo nacional desse país.

A peónia tal como a conhecemos nos jardins da Europa (Paeonia officinalis) floresce em tons rosa claro, rosa intenso e púrpura e exala um perfume muito agradável. As flores são grandes (atingem até ca.10 cm de diâmetro) e, colhidas na altura 'certa', duram bastante tempo em jarras: se as cortar assim que os botões ganhem côr.

Como cheira a Peónia? Leia na página ´Fragrâncias Florais'

Madressilva

"Madressilvas floridas, que fascínio de odores! Inspiração dos deuses, razão deste madrigal, Gáudio da Natureza, tributo do belo às flores, exaltação honorífica da felicidade em festival.”

(in: http://www.luso-poemas.net/)

«A Primavera caracteriza-se por uma explosão de cores e perfumes, onde a Madressilva também tem o seu lugar de destaque na paleta juvenil.

As Madressilvas pertencem às Caprifoliaceae, família de média dimensão, com uma grande área de distribuição, embora ausente na maior parte de África e América do Sul. São plantas trepadeiras lenhosas, umas decíduas e outras perenes, que se apoiam noutras plantas ou muros, com flores em forma de campainhas, delicadas e perfumadas.

Em Portugal poderemos encontrar quatro espécies distintas, sendo três nativas - madressilva-das-boticas (Lonicera peryclimenum L.), madressilva-caprina (Lonicera etrusca Santi) e madressilva (Lonicera implexa Aiton), e uma espécie oriunda da Ásia Oriental e introduzida nos nossos jardins - madressilva-do-japão (Lonicera japonica Thhunb.) Esta última espécie foi considerada invasiva nos Estados Unidos e Nova Zelândia.

O termo Lonicera respeitante ao nome científico das Madressilvas (referente ao género) foi adaptado ao latim por Carl Linné, como homenagem ao médico e botânico alemão Adam Lonitzer. A palavra Madressilva terá surgido na época medieval, quando a palavra madre já se tinha tornado corrente, sendo silva o significado de “vegetação bravia”. Hoje em dia é muito utilizada como planta ornamental devido às suas belas e perfumadas flores.

Neste artigo iremos debruçar-nos apenas sobre a Madressilva (Lonicera implexa Aiton), que com o seu perfume atrai as borboletas nocturnas que asseguram a sua polinização.

As fragrantes flores da Madressilva crescem num arbusto trepador, de folha perene, que pode atingir até 2 metros de altura. Os caules são lenhosos e as terminações são multi-ramificadas. As suas flores crescem em grupos de 2 a 6, parcialmente envolvidas por folhas. Poderemos descrever as flores como tubos cor-de-rosa abertos por pequenas pétalas brancas. Igualmente envolvidas pelas folhas encontramos as suas bagas vermelhas, as quais são tóxicas, sendo os vómitos e diarreias os sinais mais evidentes da sua imprudente ingestão.

É uma planta muito frequente nas regiões mediterrânicas, sendo que em Portugal é frequente nas regiões Centro e Sul, e numa região mais restrita do Nordeste transmontano, junto ao rio Douro. Como habitat, a Madressilva prefere matagais, orla de bosques, terrenos baldios e montanhas de baixa altitude.

No que respeita às suas características medicinais atribui-se às suas flores e folhas propriedades anti-sépticas, diuréticas, adstringentes e laxativas.

Aqui fica a sugestão para embelezar e perfumar o seu jardim: porque não a Madressilva? Com esta planta é possível decorar muros, colunas, redes, etc. Caso encare esta escolha para um jardim é certo que as borboletas irão aparecer.

Família: Caprifoliaceae

Género: Lonicera

Espécie: Lonicera implexa Aiton

Nome vulgar: Madressilva, Madressilva - entrelaçada

Época de floração: Abril - Agosto.

Descrição: arbusto trepador, perenifólio, de caule flexível, lenhoso, e folhas opostas, que pode atingir até os 2 metros de altura (raramente atinge alturas superiores).

Folhas: simples, coriáceas, elípticas a obovadas, oposto-cruzadas, verde-escuras brilhante na página superior e verde pálido na página inferior, podem ter até 80 mm de comprimento; folhas imediatas à floração (folhas distais) adunadas (aderentes duas a duas, de modo a constituírem uma só), geralmente revolutas na margem, esverdeadas e sem pecíolo.

Flores: tubos rosados, até 45 mm de comprimento, abrindo em pequenas pétalas brancas, hermafroditas (apresentam elementos reprodutores dos dois sexos), pentâmeras, reunidas em glomérulos (cimeira multiflora, muito contraída, frequentemente globosa ou sub-globosa), terminais sésseis.

Fruto: baga avermelhada (tóxica).

Habitat: matagais esclerófilos, matagais densos, orla de bosques, terrenos baldios e montanhas de baixa altitude
Distribuição: frequente nas regiões mediterrânicas, em Portugal no Centro e Sul, Nordeste transmontano junto ao rio Douro e nos Açores.

Curiosidades: Consta que a Madressilva era uma das plantas predilectas de Shakespeare, estando o seu nome em inglês – honeysuckle – relacionado com o seu perfume doce. Em França, denomina-se por Chèvre Feuille, acreditando-se que se se construir uma casa no lugar onde nasceu uma Madressilva, aquela será robusta.» (Fonte: Quercus.pt)

Afinal a que cheira a Madressilva? Leia na página Frescura Vegetal.

Por último: segundo a tradição Celta esta planta é geralmente associada ao bem-estar económico, e supostamente também agudiza a intuição.